Simone Cupello

Simone Cupello (Rio de Janeiro, BR, 1962) Em sua trajetória Simone Cupello passa pelo cinema e pela arquitetura, é a partir de 2013 que começa a atuar efetivamente como artista visual. Sua poética se apoia fundamentalmente no recurso da fotografia e da imagem em um campo ampliado. O uso não convencional de fotografias apropriadas, vistas por ela como “resíduos tecnológicos" e operadas em maços, aponta para onde sua pesquisa se desenvolve: a materialidade da imagem e, junto a ela, à questões antagônicas, que lhe são inerentes, como tecnologia e afetos, presença e virtualidade, memória e esquecimento.  O grande acervo de fotografias coletadas ao longo desse período pela artista torna possível a criação de instalações/esculturas que ao serem esculpidas assumem, muitas vezes, formas orgânicas semelhantes às da natureza, como pedras, cascas, rachaduras e relevos que, ao mesmo tempo que remetem ao que é palpável e físico, trazem à tona o alegórico, a forma forjada da paisagem. Entre as exposições individuais estão: Jardim de Yeda, Central Galeria (São Paulo, SP, 2018); Entornos, Centro Cultural Cândido Mendes de Ipanema   (Rio de Janeiro, RJ, 2017); Olhares Privados, Centro Cultural Justiça Federal (Rio de Janeiro, RJ, 2016); Extracampos, Projeto “Mesmo Lugar” da Hermes Artes Visuais, Qualcasa (São Paulo, SP, 2015); Entre as exposições coletivas estão: Arte Londrina 7, Casa de Cultura da UEL (PR, 2019); 43°SARP, Museu de Arte Ribeirão Preto (SP, 2018); MONU - A Arte Delas, Marina da Glória (Rio de Janeiro, RJ, 2018);Frestas, Trienal de Artes, Sesc Sorocaba (Sorocaba, SP, 2017); Duas Naturezas, Central Galeria (São Paulo, SP, 2017); Abre Alas 12, A Gentil Carioca (Rio de Janeiro, RJ, 2016); Mostra Bienal Caixa de Novos Artista, Caixas Culturais de Curitiba, São Paulo, Brasília, Fortaleza, Recife, Salvador e Rio de Janeiro, 2015 e 2016; Fotos Contam Fatos, Galeria Vermelho (São Paulo, SP, 2015); Contraprova, Paço das Artes  - São Paulo, SP, 2015); 24 e + Segundos Simone Cupello e Cláudia Briza, interferências na Cinemateca de São Paulo (São Paulo, SP, 2015).

 

 

 
Marcelo Barros