Simone Fontana Reis
Simone Fontana Reis mora e trabalha em São Paulo. Iniciou suas atividades com tutoria de Leda Catunda e Sergio Romagnolo em 1995. Possui bacharelado e mestrado pela Central Saint Martins College of Art and Design (2002 e 2014).
Participou de diversas exposições em São Paulo, Nova Iorque e também na Suécia, onde morou por 8 anos. Dentre suas exposições, destacam-se: Foreign Bodies, 2001 – com colaboração de cientistas da London School of Tropical Medicine, onde recebeu o primeiro prêmio da exposição. The Seeds Dance, 2004 – British Cultural Festival no Centro Cultural Britânico, São Paulo, onde também recebeu o primeiro prêmio. HOT ONE HUNDRED, 2013 na Schwartz Gallery, Londres. New Sensation, 2014, na Saatchi Art, Londres. Nem tudo que reluz é ouro, 2017, no Paiol da Cultura, Manaus. Pele D’Água, 2017, na Galeria Qualcasa, São Paulo. Participou dos salões Paranaense, de Ribeirão Preto, Londrina e duas vezes do Salão de Santo André. Participou ainda da exposição coletiva Novos Viajantes, 2018, no MUBE, Museu da Ecologia e Escultura, São Paulo. Também recebeu o primeiro prêmio no 25º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande/SP.
Seus trabalhos exploram fronteiras entre pintura, escultura, instalação e vídeo. Sua pesquisa resgata elementos da história ameríndia, com foco no feminino, e enfatiza a maneira como estas culturas mantinham relações com a natureza. Ao longo de duas décadas pesquisou orquídeas e florestas. A partir desta investigação, visitou três vezes a aldeia Kadiweu no Brasil Central, onde confrontou a teoria e a prática da pintura corporal com grafismos praticados exclusivamente por mulheres. Recentemente inaugurou o Projeto Maloca-Escola e Floresta junto com os índios Huni Kuins no Acre, cujo projeto visa melhorar as condições de vida desta população, o seu fortalecimento cultural, a proteção da floresta e o reflorestamento.
No momento, realiza uma pesquisa que relaciona a sua produção, a inteligência da floresta e o mistério da Ayahuasca, que os índios consideram sagrada.